Cirurgia dos Cornetos Nasais

Os cornetos nasais ou conchas nasais são estruturas da parede lateral do nariz, que popularmente são conhecidas como “carne esponjosa”.

São estruturas que promovem a filtragem, aquecimento e umidificação do ar inspirado, preparando o mesmo para chegar aos pulmões. Na maioria dos indivíduos, existem três cornetos em cada lado do nariz, o corneto inferior, médio e superior.

           

O aumento dos cornetos nasais, ou hipertrofia, pode ser decorrente de variações anatômicas, mas também, algumas doenças como as rinites (sejam alérgicas, idiopáticas ou outras rinites) resultam no aumento dos cornetos, principalmente os inferiores, causando a obstrução nasal.

Representação da visualização dos cornetos nasais no exame de rinoscopia anterior e as diferentes gravidades de obstrução.

O tratamento da hipertrofia de cornetos pode ser clínico ou cirúrgico.

O tratamento clínico se baseia no uso de medicamentos tópicos nasais a depender de qual doença nasossinusal está presente.

Quando o tratamento medicamentoso não é efetivo, a cirurgia torna-se uma boa opção para restabelecer a respiração nasal.

Habitualmente, essa cirurgia é realizada juntamente com a septoplastia.

 

 

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A cirurgia dos cornetos inferiores é realizada sob anestesia geral, geralmente sob visão endoscópica, e o paciente geralmente tem alta hospitalar no mesmo dia.

Existem diferentes técnicas para a realização da redução do tamanho dos cornetos nasais, como cauterizações, turbinectomia e turbinoplastia.

A técnica é escolhida a depender do caso e características clínicas do paciente.

Atualmente, tenho preferência pela técnica da turbinoplastia devido a percepção de melhores resultados e mais conforto ao paciente no pós operatório.

Na turbinoplastia é feita a remoção de uma porção do corneto inferior, preservando a mucosa que reveste o mesmo.

Etapas da Turbinoplastia

Fonte: Adaptado de Joniau S. et al. Long-Term Comparison Between Submucosal Cauterization and Powered Reduction of the Inferior Turbinates. Laryngoscope, 2006.

 

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Atualmente não se tem utilizado mais os tampões nasais, embora possam ser necessários em casos de complicações como sangramentos nasais no pós-operatório.

O sintoma mais comum no pós-operatório é a congestão e obstrução nasal. Isso ocorre devido ao processo de cicatrização e a formação comum de crostas dentro do nariz. Essa sensação melhora ao longo de aproximadamente 7 dias.

Não é comum a ocorrência de dor.

Entre os cuidados pós-operatório, é recomendado o paciente realizar lavagem nasal abundante com soro fisiológico, elevar a cabeceira da cama e não realizar esforço físico por 30 dias devido ao risco de sangramento no nariz.

 

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